segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Prazer, Oculto

As vezes diante de muitos sou impercebível,
se alguém falar comigo se torna algo imprevisível.

Naquela multidão de gente eu sou apenas um,
queria se multiplicar e ficar como um zoom.

Pela minha face e pelas minha atitudes,
quando veem que sou poeta se surpreendem se iludem.

Eu me sinto um destaque solitário,
se pudesse mudar o mundo teria revolucionado.

Diante das pessoas me sinto diferente,
algo ainda não me completou, isso balança minha mente.

Garanto se aparecesse na televisão todas elas estariam desligadas,
não existiria mundo, seria como um conto de fadas.

Eu sou aquela brisa que todos sentem mas não enchergam,
o mais fraco sopro das solidões que se entregam.

Preferiria ser um ser indeterminado sem limitação,
pois determinaria o fim desta solidão.

Sozinho é como eu nunca gostaria de ficar,
mas com esse tipo de cituação é que tenho que lidar.

Não queria sumir nem desaparecer do mundo,
muitos me chamam de Alessandro mas pode me chamar de Oculto.

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